Foi apenas um devaneio
Na minha cabeça sua imagem me vinha
Não quero ficar em seu anseio
Me fazes mal tal qual uma erva-daninha.
Não me queres, mas mesmo assim
Persiste em permanecer na minha mente.
Se nossa história não teve um "Era uma vez..."
Como queres que a mesma já esteja no "FIM".
Vai me matando lentamente, permanentemente.
Mas quem disse que não me fazes bem
Éis a gota de orvalho no meu amanhecer,
Ao me verem sorri, perguntão-me: "Façanha de quem?"
Então o próprio silêncio se faz resposta
Mas, as coisas não vão como deve ser.
Confesso sou egoísta
Mas não a ponto de lhe aprisionar em meu amor
E como um artista
vou pintando, criando formas de me mostrar, me expor.
João Paulo Gomes Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário